4 de fev. de 2011

Contra tempo na saida, porem novos Amigos

Já era quase 21:30 quando a moto ficou pronta, me despedi do pessoal da concessionaria e o Alfredo me fez questão de me acompanhar pela cidade até o hotel, porem antes apesar do meu cansaço que naquela hora era visível. ele me levou numa outra oficina e em mais duas lojas "moto peças" estávamos procurando uma graxa para a corrente e ele insistiu que teria que ser da mesma que ele usava na corrente da STRONG dele, como as duas primeiras lojas que fomos não tinha a tal graxa fomos na oficina do mecânico dele que gentilmente me vendeu uma lata da tal graxa branca sprey, não me lembro mais a marca nem o fabricante da graxa. E gostei muito alem de fácil aplicação ela se fixa na corrente e não se mistura com a areia a principal inimiga das correntes principalmente naquela região de deserto e ripio, e mais para baixo, ripio e neve.Voltamos ao hotel, apesar do Alfredo ter insistido para que eu me hospedasse na casa dele, mas a minha diária já estava paga e ele entendeu, nos despedimos mais uma vez. Subi pro meu quarto e desmaiei de sono e cansaço...
 Acordei cedo descansado e com fome fui tomar café e tive uma bela surpresa o café na manha desse hotel o Calfucura era bem parecido com o café servido nas pousadas aqui no Brasil, aproveitei e tirei o atraso muito bom o café , minha mochila já estava pronta a conta do hotel já estava fechada e eu alegre porque tinha adiantado tudo ontem a noite e poderia sair bem cedo hoje, porem quando fui amarrar a mochila e Fazer a revisão diária da moto percebi que o parafuso que prende o alongador do alforge tinha caído sem que eu percebesse, puts, me deu até um frio na barriga, onde é que eu iria encontrar um parafuso igual aquele na quela hora? la na oficina da YAMAHA eles abririam a loja só as onze da manha como é de costume por lá, foi quando o recepcionista do hotel percebeu que eu estava com problemas com a moto e veio em meu auxilio e me falou que ligaria para um mecânico próximo ali do hotel e se eu desse sorte ele abriria a oficina dele mais cedo só para me atender, aceitei na hora a sugestão do recepcionista e foi o que fizemos e o mecânico me atendeu de imediato.então eu fui até a casa dele onde ele me atenderia e  era lá que ele mantinha uma oficina para pequenas motos, depois que retiramos toda a muamba da moto, mochila,alforge, foi que conseguimos desparafusar o outro parafuso para que pudéssemos leva-lo de amostra para comprar outro, já que o Luigi Argentino descendente de italiano não tinha na oficina dele, ele pegou o parafuso de amostra saiu como um doido numa motinho minúscula e em menos de cinco minutos ele estava de volta com três parafusos iguaizinhos ao que tinha caído, demorou mais tempo para tirar as mochilas e o alforge. que ele sair comprar e colocar o parafuso de volta. tudo pronto e o Luigi trouxe mate para tomar-mos e celar ali uma nova amizade em Santa Rosa.Mais uma vez eu estava diante de um dilema de conciencia, O Luigi alem de ter comprado os parafusos com o próprio dinheiro não aceitou de forma alguma receber pagamento pelo serviço que ele fez, eu sempre gostei dos Argentinos desde quando tinha morado em Buenos Aires na época da guerra das Malvinas povo muito hospitaleiro, porem ali naquele caso, ultrapassou em muito, meu conceito de amizade e ajuda ao próximo. Muito obrigado Luigi, não só por ter me ajudado numa hora dessas, mas principalmente por ter me demonstrado como podemos ser generosos independente se conhecemos ou não as pessoas...J´era quase 10:00 da manha quando me despedi de todos que estavam por ali na oficina, alguns só estavam passando por ali e ficaram até que eu fosse embora.
Alfredo, motociclista argentino que me recebeu como se fossemos velhos amigos.

Desmontando as mochilas na oficina do Luigi.
Eu, de blusa morrom, Luigi ao centro e Ramiro.

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