12 de fev. de 2011

truta deliciosa

Acordei bem cedo descansado e ansioso, afinal o dia prometia. Gostei tanto da villa que resolvi ficar por aqui mais um dia, vou aproveitar o dia para conhecer a Ruta dos sete lagos e ir almoçar a Parrilla em são Martin de los Andes e por falar em almoço, não poderia deixar de falar do jantar de ontem, que foi aqui no restaurante da pousada, O pequeno e agradável restaurante, rústico e típico da Patagónia e com um cardápio voltado com as mais simples receitas . fogão a lenha e cozinha aberta de frente para o salão, da minha mesa ouvia os estalos da madeira que queimava, e eu podia sentir o aroma dos temperos. o Romulo que era o Garçon, o chefe e também o proprietario, me ofereceu de cortesia uma taça de vinho enquanto aguardava a truta que já estava por vir, fiz um esforço muito grande para recusar o vinho, porque na verdade minha vontade era tomar uma garrafa toda ou até mais que uma," para mim a chegada até aqui era motivo para muitas comemorações" porem eu já havia prometido um mês antes que não beberia, era o meu segredo, com o grande aventureiro Danilão, meu filho.ainda hoje bebo toda e qualquer bebida desde que ela seja somente agua. A truta a mais simples e mais deliciosa que já esperimentei, guarnecida com uma omelete de ervas frescas apanhadas pela manha na pequena horta da pousada e já que dispensei o vinho, brindei com a melhor agua da Argentina, que na minha opinião era a "Villavicencio" e a sobremesa também simples e deliciosa a principio achei redundante a sugestão do Romulo que era pudim de leite, com Dulce de leche, pensei comigo, pudim de leite com doce de leite deve ser uma bomba, mas quando ele me trouxe aquela porção de pudim e do lado uma colherada do típico  doce de leite Argentino me deliciei com tudo,que, quase lambi o prato de sobremesa. Percebi nos olhos do Romulo a satisfação dele por ter me visto gostar tanto de tudo que me foi servido naquela noite e como só havia eu e mais um casal no restaurante naquela noite ele se sentou do meu lado e apesar da nítida timidez dele e da minha, conversamos sobre nossas paixões, a minha, viagens de moto e a dele, a rústica cozinha da patagónia, paixãoes essa que dividíamos muito bem, afinal apesar de não ser mais um chef de cozinha ainda amo, panelas, frigideiras, cardápios e as receitas. e ele como eu,também um grande moto viajante que num momento mais oportuno eu conto a historia das viagens dele.

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