22 de mai. de 2012
Ruta 7
Depois de um atraso de quase quatro horas na fila do banco para cambiar pratas, enfim estou na Ruta 7, não tinha nem uma programação de onde eu passaria a noite só tinha na cabeça que queria andar o maximo possivel naquele dia...
Como a maioria das rutas argentinas a Ruta 7 as vezes da impressão que é uma reta só, da pra contar nos dedos as curvas, então imagina o tedio, olho pra frente e vejo aquele risco interminavel pela frente, pode-se dizer que os primeiros quatrocentos quilometros são de pura monotonia,encosto a bunda pra traz, volto para frente, deito no guidon, estico as pernas, levanto os braços, fico em pé na pedaleira, tento de tudo para amenizar o tedio, sem contar que as paisagens nesse trecho são repetitivas e cansativas, plantações de milho nos dois lados da pista as vezes para alegria, uma de girasois e assim vai, outra curiosidade da Ruta 7 é que ela e entrecortada varias vezes por linhas de trens graneleiros.
Foi assim nessa rotina que rodei quase quatrocentos km até chegar na laguna Picasa. Uma cancela, uma guarita do Exercito e uma placa indicando que a Ruta esta interditada por alagamento, desci da Moto e fui falar com o recruta que tomava conta da cancela quais eram as possibilidades contornar a Laguna. Eu teria que Voltar uns trinta km até Diego Avellar e lá pegar a Ruta estadual 14, seguir até Venado Tuerto e lá seguir pela Ruta 8. Assim falando parece facil...porem me perdi umas quatro vezes, essa Ruta 14 não havia sinalização nem nos cruzamentos com outras estradas vicinais, foram 100 km de tortura , sem mapas e sem placas e compretamente deserta, sem uma alma viva para informar o caminho certo.
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